terça-feira, 22 de julho de 2008

Grêmio de Celso Roth perdeu só quatro jogos em 2008


Para uma equipe remontada às pressas no início do ano, os números são mais do que estimulantes. Vice-líder do Brasileirão e há nove rodadas consecutivas no G-4, grupo de times que estariam garantidos na próxima Libertadores, o Grêmio é também o clube brasileiro de expressão com menos derrotas sofridas em 2008. Em 36 partidas, perdeu somente quatro vezes. Foram 24 vitórias e oito empates.É verdade que a eliminação precoce no Gauchão e na Copa do Brasil fez com que o time disputasse menos jogos do que outros grandes clubes. Entre 9 de abril e 11 de maio, período que separa a queda na Copa do Brasil e o início do Brasileirão, o Grêmio disputou três jogos treinos. Um deles contra o Ivoti. Os outros dois adversários foram o Ypiranga, de Erechim, e o Avaí, de Florianópolis. – Tivemos mais tempo para trabalhar, o que foi fundamental para ajustar a equipe – reconhece Pereira. O time mantinha uma invencibilidade de 19 partidas até sofrer a primeira derrota, no dia 2 de abril, em Goiânia, por 2 a 1, para o Atlético-GO, pela Copa do Brasil. A segunda, quatro dias depois, teve a força de uma tragédia. Ao perder por 3 a 2 para o Juventude, no Olímpico, o Grêmio foi eliminado do Gauchão nas quartas-de-final. – Se o time não se empolgar e seguir marcando como pequeno e atacando como grande, dá para ir longe. Neste momento, o importante é manter os pés no chão – diz Pereira. Tcheco desconhecia o retrospecto. Recontratado em maio, após atuar pelo Al-Ittihad, da Arábia Saudita, o meia acredita que o time possa fazer uma campanha melhor do que a de 2007, mesmo tendo perdido jogadores como William, Lucas, Carlos Eduardo e Diego Souza. – Se conseguirmos manter essa tendência de poucas derrotas no segundo semestre, poderemos brigar por uma vaga na Libertadores – confia. Experiente, sua primeira preocupação, diante da euforia dos mais jovens com a vitória contra o Cruzeiro, foi pedir calma e lembrar que ainda restam 25 jogos até o fim do Brasileirão.


Fonte: Zero Hora

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